sábado, 16 de junho de 2012

MOBILIDADE E UBIQᅵIDADE NO CONTEXTO DE VIRTUALIZAᅦᅢO DA ESCOLA




 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
NÚCLEO DE ENSINO Á DISTÂNCIA – NEAD
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO –SEED/MEC


CICERO BRITO DE ANDRADE



MOBILIDADE E UBIQÜIDADE NO CONTEXTO DE VIRTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
Trabalho apresentado a Universidade Federal do Maranhão, no Núcleo de Ensino à Distância, no Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação no Ciclo avançado.
Profª Tutora: Bárbara Souza Lima 


  
Caxias/MA

 

2011


MOBILIDADE E UBIQÜIDADE NO CONTEXTO DE VIRTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
O que seria para você uma escola virtualizada? Aquela que se volta às possibilidades de formar redes e gerar colaboração a partir das potencialidades da convergência tecnológica?
As possibilidades tecnológicas desse mundo contemporâneo, no qual se consegue, por meio de dispositivos sem fio, comunicar e informar a qualquer tempo e de qualquer lugar, estão viabilizando mais do que informação e entretenimento. Em outras palavras, isso significa que há espaço para que o processo educacional também se desenvolva a partir de um conceito, que podemos denominar “educação móvel e conectada”.
Uma escola virtualizada é aquela que trabalha as mídias de forma interligada no processo ensino aprendizagem, norteadas por politicas educacionais de projetos que disponibilize tecnologias moveis suficientes para dinamizar as potencialidades das convergências das diversas mídias presente no seu meio.
As tecnologias móveis encontram-se em franca evolução e parecem destinadas a transformar-se no novo paradigma dominante da computação.
 “...a utilização de dispositivos móveis na educação criou um novo conceito, o chamado Mobile Learning ou m-Learning. Seu grande potencial encontra-se na utilização da tecnologia móvel como parte de um modelo de aprendizado integrado, caracterizado pelo uso de dispositivos de comunicação sem fio, de forma transparente e com alto grau de mobilidade.” (AHONEN e SYVÄNEN, apud Marçal et al., 2005, p. 43).

               As tecnologias de comunicação e a convergência tecnológica rompem, assim, com o conceito de espaço fixo, redimensionando-o. Ao mesmo tempo em que viabilizam mais comunicação, mais proximidade, mais colaboração, mais interação e mais educação, possibilitam, igualmente, mais informação. Os espaços e o tempo, agora sob uma lógica não geográfica e não temporal, também estão sob a lógica do ver e informar o tempo todo por meio da mobilidade (BASSO, 2003).

Em cada ponto conectado por tecnologias como a Internet cria-se uma modalidade de acesso à informação. A cada acesso, o paradoxo. A informação acessada é, igualmente, acesso a informações pessoais; é condição para conhecer e ser “(re)conhecido” nessa sociedade que deixa sua visibilidade disciplinar ser substituída por outra visibilidade, a de controle pela informação. E, no controle contínuo e por máquinas de inteligência informacional e de comunicação global, o poder se “planetariza” e amplia-se numa ecopolítica planetária (PASSETTI, 1998:33 apud BASSO, 2003).

Considere a mobilidade e a ubiquidade e analise como seria um uso ético da virtualização da escola.
É notório que a convergência das mídias e dos dispositivos móveis contribuirá para o crescimento da aprendizagem com mobilidade. O uso de tecnologias móveis nas mãos de alunos, professores e gestores, para uso na sala de aula, em diferentes espaços da escola e fora de seus muros, abre um novo cenário e instiga a comunidade acadêmica a analisar as possibilidades e as implicações pedagógicas desse uso e, consequentemente, as novas demandas de formação de educadores e da comunidade escolar.
O termo mobilidade, para Lemos (2006), além de significar o movimento do corpo entre espaços, entre localidades, entre espaços privados e públicos, refere-se, também, aos espaços móveis ou digitais, ou seja, são: espaços sociais conectados, definidos pelo uso de interfaces portáteis como os nós da rede... a transformação das interfaces estáticas em interfaces móveis, o que define nossa percepção de espaços digitais.

               Na perspectiva da mobilidade, os estudantes podem fazer uso dos computadores conectados à Internet, não apenas em laboratórios de informática com acesso uma ou duas vezes por semana, mas também nas salas de aula, em museus, parques, em estudos de meio e em casa.  O computador estará à mão para uso no momento que se mostrar adequado, e não apenas em um dia e horário previamente agendado para uso do computador no laboratório de informática.

Por tanto a ubiquidade traz para a escola uma responsabilidade bem maior com a formação ética de seus educandos, para o respeito devido ao lidar com produções de outros autores e a responsabilidade ao postar na internet, sempre identificando a autoria e prezando a estética e o conhecimento da  LEI Nº 9.610, DE  19  DE FEVEREIRO DE 1998, que enfatiza o Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:
I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a infração, por três dias consecutivos;
II - tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor;
III - tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior.

Referências Bibliográficas

Ambiente E-proinfo. Convergências das mídias. Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade. <http://eproinfo.mec.gov.br/fra_def.php?sid=3FD87FCD85CF8B44A999430B0B5D7C37>. Acessado em 30 de abr. de 2011.
Direito autoral na Internet Disponível: http://www.e-commerce.org.br/direito_autoral_na_internet.php acessado, 03/04/2011.

BASSO, Maria Aparecida José. Pedagogia Digital na convergência do Suporte e: uma proposta de modelo para negócios sob demanda em educação, Tese de doutorado. UFSC.  2003.

LEMOS, A. Derivas: Cartografia do Ciberespaço. In: Cibercultura e Mobilidade: a era da conexão. Annablume, São Paulo, 2004.
MARÇAL et al. Aprendizagem utilizando Dispositivos Móveis com Sistemas de Realidade Virtual. In: RENOTE: revista novas tecnologias na educação: V.3 Nº 1, Maio, Porto Alegre: UFRGS, Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, 2005.

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