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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
PRÓ-REITORIA
DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
NÚCLEO
DE ENSINO Á DISTÂNCIA – NEAD
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO –SEED/MEC
CICERO
BRITO DE ANDRADE
MOBILIDADE
E UBIQÜIDADE NO CONTEXTO DE VIRTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
Trabalho
apresentado a Universidade Federal do Maranhão, no Núcleo de Ensino à
Distância, no Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação no Ciclo
avançado.
Profª Tutora: Bárbara
Souza Lima
Caxias/MA
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2011
MOBILIDADE
E UBIQÜIDADE NO CONTEXTO DE VIRTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
O que
seria para você uma escola virtualizada? Aquela que se volta às possibilidades
de formar redes e gerar colaboração a partir das potencialidades da
convergência tecnológica?
As
possibilidades tecnológicas desse mundo contemporâneo, no qual se consegue, por
meio de dispositivos sem fio, comunicar e informar a qualquer tempo e de
qualquer lugar, estão viabilizando mais do que informação e entretenimento. Em
outras palavras, isso significa que há espaço para que o processo educacional
também se desenvolva a partir de um conceito, que podemos denominar “educação
móvel e conectada”.
Uma
escola virtualizada é aquela que trabalha as mídias de forma interligada no
processo ensino aprendizagem, norteadas por politicas educacionais de projetos que
disponibilize tecnologias moveis suficientes para dinamizar as potencialidades
das convergências das diversas mídias presente no seu meio.
As
tecnologias móveis encontram-se em franca evolução e parecem destinadas a
transformar-se no novo paradigma dominante da computação.
“...a
utilização de dispositivos móveis na educação criou um novo conceito, o chamado
Mobile Learning ou m-Learning. Seu grande potencial encontra-se
na utilização da tecnologia móvel como parte de um modelo de aprendizado
integrado, caracterizado pelo uso de dispositivos de comunicação sem fio, de
forma transparente e com alto grau de mobilidade.” (AHONEN e SYVÄNEN, apud
Marçal et al., 2005, p. 43).
As tecnologias de
comunicação e a convergência tecnológica rompem, assim, com o conceito de
espaço fixo, redimensionando-o. Ao mesmo tempo em que viabilizam mais
comunicação, mais proximidade, mais colaboração, mais interação e mais
educação, possibilitam, igualmente, mais informação. Os espaços e o tempo,
agora sob uma lógica não geográfica e não temporal, também estão sob a lógica
do ver e informar o tempo todo por meio da mobilidade (BASSO, 2003).
Em cada ponto conectado por
tecnologias como a Internet cria-se uma modalidade de acesso à informação. A
cada acesso, o paradoxo. A informação acessada é, igualmente, acesso a
informações pessoais; é condição para conhecer e ser “(re)conhecido” nessa
sociedade que deixa sua visibilidade disciplinar ser substituída por outra
visibilidade, a de controle pela informação. E, no controle contínuo e por
máquinas de inteligência informacional e de comunicação global, o poder se
“planetariza” e amplia-se numa ecopolítica planetária (PASSETTI, 1998:33 apud
BASSO, 2003).
Considere
a mobilidade e a ubiquidade e analise como seria um uso ético da virtualização
da escola.
É notório
que a convergência das mídias e dos dispositivos móveis contribuirá para o
crescimento da aprendizagem com mobilidade. O uso de tecnologias móveis nas
mãos de alunos, professores e gestores, para uso na sala de aula, em diferentes
espaços da escola e fora de seus muros, abre um novo cenário e instiga a
comunidade acadêmica a analisar as possibilidades e as implicações pedagógicas
desse uso e, consequentemente, as novas demandas de formação de educadores e da
comunidade escolar.
O termo
mobilidade, para Lemos (2006), além de significar o movimento do corpo entre
espaços, entre localidades, entre espaços privados e públicos, refere-se,
também, aos espaços móveis ou digitais, ou seja, são: espaços sociais
conectados, definidos pelo uso de interfaces portáteis como os nós da rede... a
transformação das interfaces estáticas em interfaces móveis, o que define nossa
percepção de espaços digitais.
Na perspectiva da
mobilidade, os estudantes podem fazer uso dos computadores conectados à
Internet, não apenas em laboratórios de informática com acesso uma ou duas
vezes por semana, mas também nas salas de aula, em museus, parques, em estudos
de meio e em casa. O computador estará à mão para uso no momento que se
mostrar adequado, e não apenas em um dia e horário previamente agendado para
uso do computador no laboratório de informática.
Por tanto
a ubiquidade traz para a escola uma responsabilidade bem maior com a formação
ética de seus educandos, para o respeito devido ao lidar com produções de
outros autores e a responsabilidade ao postar na internet, sempre identificando
a autoria e prezando a estética e o conhecimento da LEI Nº 9.610, DE 19
DE FEVEREIRO DE 1998, que enfatiza o Art. 108.
Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de
indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do
autor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a
divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:
I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no
mesmo horário em que tiver ocorrido a infração, por três dias consecutivos;
II - tratando-se de publicação gráfica ou
fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos,
sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em
jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor
ou produtor;
III - tratando-se de outra forma de utilização,
por intermédio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior.
Referências Bibliográficas
Ambiente E-proinfo. Convergências das mídias. Etapa 3: Mobilidade e
ubiqüidade.
<http://eproinfo.mec.gov.br/fra_def.php?sid=3FD87FCD85CF8B44A999430B0B5D7C37>. Acessado em 30 de abr. de 2011.
Direito autoral na Internet
Disponível: http://www.e-commerce.org.br/direito_autoral_na_internet.php acessado, 03/04/2011.
BASSO, Maria Aparecida José. Pedagogia Digital na convergência do Suporte e:
uma proposta de modelo para negócios sob demanda em educação, Tese de
doutorado. UFSC. 2003.
LEMOS, A. Derivas: Cartografia do
Ciberespaço. In: Cibercultura e Mobilidade: a era da conexão. Annablume,
São Paulo, 2004.
MARÇAL et al. Aprendizagem
utilizando Dispositivos Móveis com Sistemas de Realidade Virtual. In: RENOTE:
revista novas tecnologias na educação: V.3 Nº 1, Maio, Porto Alegre:
UFRGS, Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, 2005.
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